Muitas vezes chove naquela terra de ninguém. Chuva, tempestade, tormenta, raio, trovão. O povo se esconde, dentro das casas de pedra, e se põe a pensar. E como a tempestade nunca termina, o povo nunca para de pensar. E pensa. E os vizinhos daquela terra de ninguém não sabem que os pingos da chuva são idéias, e a terra fértil é a própria consciência.
quarta-feira, 7 de janeiro de 2015
Morte fatídica
ATESTADO DE ÓBITO
Nome do sujeito: amor.
Causa da morte: visível desproporcionalidade entre as partes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário