Transcenda o contexto do meu texto, o vazio da minha alma, palma a palma. Abrace este amor verde e me beije. Uma vez mais, porque está frio, de novo, porque chove, e mais uma vez, porque eu quero. Melhor: desista de ir embora. Fique aqui. Se no jogue no poço, no meu pescoço, cause um alvoroço. Pinte o sol no céu nublado da minha mente, ou deixe lá chover e me abrace. Tanque a porta, pare o tempo, quebre o relógio - ele me dá ódio e você é o meu ópio. Encontre-me num dia ensolarado e pare-me ao acaso. Arranque-me um sorriso, deixe eu te dar um abraço: me tire do abismo, me dê mais um sorriso e me devolva o riso. Tranque esta porta, só por algumas horas, aqui e agora.
Me beije, seja, ouse, veja. Se perca, enlouqueça. Surte, ame, jure: não se segure.
Me beije, seja, ouse, veja. Se perca, enlouqueça. Surte, ame, jure: não se segure.
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