Muitas vezes chove naquela terra de ninguém. Chuva, tempestade, tormenta, raio, trovão. O povo se esconde, dentro das casas de pedra, e se põe a pensar. E como a tempestade nunca termina, o povo nunca para de pensar. E pensa. E os vizinhos daquela terra de ninguém não sabem que os pingos da chuva são idéias, e a terra fértil é a própria consciência.
sexta-feira, 21 de novembro de 2014
Tipo
Você é do tipo que faz um X na minha mente e diz "decifra-me, ou te devoro".
E mesmo que eu te decifrasse, você teria várias outras letras com as quais ocupar a gangorra da minha mente.
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