Muitas vezes chove naquela terra de ninguém. Chuva, tempestade, tormenta, raio, trovão. O povo se esconde, dentro das casas de pedra, e se põe a pensar. E como a tempestade nunca termina, o povo nunca para de pensar. E pensa. E os vizinhos daquela terra de ninguém não sabem que os pingos da chuva são idéias, e a terra fértil é a própria consciência.
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
Ohrwurm
Estou de novo neste lugar onde os ventos sopram de uma maneira poética. Estou de novo encarando essa árvore cujas folhas secas ainda caem. Estou de novo olhando as folhas secas caírem, e se amontoarem no chão tão cheias de dor e arrependimento de terem ousado a dor da queda. Estou de novo embriagado debaixo dessa meia luz. Estou de novo desejando escutar essa música em um volume tão alto que faça meu ouvidos explodirem e eu não escute mais o que essa gente fale.
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