quinta-feira, 5 de junho de 2014

A poesia social

Paz hoje é caos urbano
O espelho, a janela do ônibus
A meditação não é silenciosa
É admirar o céu rasgado de concreto
Em meio ao mar de gente nervosa
De dia é quente
Aperto os olhos contra o sol
Bocejo, desejo, espero
Penso, reflito, divago
Retorno, retraio, entristeço
Devaneio e renasço
De noite, quando a rua é laranja
Os carros andam velozes
A vida é mais agitada
O cansaço inebriante
Exposto em olhos profundos
Que lá no fundo tragam o mundo

Nenhum comentário:

Postar um comentário