Há um homem vagando pelas ruas escrevendo num livro de papel surrado canções sobre a vida.
Ele canta canções de felicidade que aos ouvidos dos outros parecem cantilenas de tristeza.
E assim adormecem suas histórias de primavera, morrendo aos poucos como a luz de um dia quente de verão.
Existe inspiração além da tristeza? Ele se pergunta.
E o silêncio responde, pairando sobre o ar.
Será um sim, ou um não?
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