a minha poesia é o que me move
mas é também o que me mata
nos recantos da alma metralhada
ainda há melodia
que narra a vida
me move
como minha poesia
e as vezes me vejo
em outros sujeitos
de todos os sujeitos
no canto de um bar
ou numa mesa numa sala de estar
e eu cometo o erro
de pensar as vezes
que esses sujeitos
são todos perfeitos
Muitas vezes chove naquela terra de ninguém. Chuva, tempestade, tormenta, raio, trovão. O povo se esconde, dentro das casas de pedra, e se põe a pensar. E como a tempestade nunca termina, o povo nunca para de pensar. E pensa. E os vizinhos daquela terra de ninguém não sabem que os pingos da chuva são idéias, e a terra fértil é a própria consciência.
domingo, 11 de maio de 2014
sábado, 3 de maio de 2014
Raiva ou paranoia
Ás vezes eu sinto vontade de simplesmente mandar os senhores ao inferno,
mas frequentemente me vem a ideia de que isso é mera paranoia.
Ou será que não?
mas frequentemente me vem a ideia de que isso é mera paranoia.
Ou será que não?
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